Encontro Nacional define minuta de reivindicações dos trabalhadores do Banco Mercantil do Brasil

Encontro Nacional do Banco Mercantil do Brasil foi realizado nesta sexta-feira (22), em São Paulo. O evento teve como ponto alto a discussão e a aprovação da minuta de reivindicações específicas da categoria, que servirá de guia para as próximas negociações.

Entre os principais temas aprovados estão: luta por PLR mais justa e igualitária; contratação de funcionários para reduzir a alta rotatividade e o excesso de jornada; implementação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCS). Também ganharam destaque as reivindicações pelo fim das metas abusivas e assédio moral, pela extensão dos programas de saúde e vacinação para dependentes, pelo auxílio farmácia, pela melhoria do plano de saúde, pela segurança bancária e pela garantia de direitos a trabalhadores lesionados ou vítimas de violência.

Outro ponto importante foi o debate sobre a ampliação das bolsas educacionais — que passarão de R$ 160 para R$ 200, com reajuste no valor unitário de R$ 310,00 para R$ 340,00. Os dirigentes sindicais também defendem a continuidade das negociações para elevar ainda mais esse valor ainda em 2025.

As deliberações incluem ainda reivindicações como a criação de linha de empréstimos com juros reduzidos, a concessão de vale combustível, a ampliação do auxílio-creche/babá até os sete anos de idade, a retomada das homologações nos sindicatos, o livre acesso sindical aos locais de trabalho, o combate à discriminação contra dirigentes sindicais e mudanças no programa de condutas do banco.

A minuta aprovada será a base das próximas negociações específicas entre o movimento sindical e a direção do Mercantil, buscando avanços concretos para a vida dos trabalhadores.

Segundo a diretora do Sindicato e bancária do BMB, Carla Coelho, o encontro foi bastante produtivo. “Deliberamos sobre vários temas e conseguimos condensar tudo em uma pauta de reivindicações alinhada com as necessidades apresentadas pelos bancários, nas bases e nos encontros estaduais. Destacamos as nossas conquistas, mas precisamos avançar e garantir emprego e condições de trabalho dignas.”