Mudanças incluem descredenciamento de clínicas, melhorias no acesso a atestados e prontuários médicos, além de ajustes na folha de pagamento
O Itaú enviou, nessa terça-feira (19), as respostas às reivindicações feitas pelos representantes dos trabalhadores na reunião de terça-feira (13), com o Grupo de Trabalho (GT) de Saúde. Os temas discutidos incluíram clínicas médicas, fornecimento de atestados de saúde ocupacional, acesso a prontuários médicos e melhorias na folha de pagamento.
🔶 Confira os retornos do banco:
🔸Qualidade do atendimento em algumas clínicas credenciadas
O banco informou que descredenciou quatro unidades por não atenderem às necessidades dos funcionários e que pretende criar salas ocupacionais em diversos estados.
🔸Atestados de saúde ocupacional
Foi anunciado o fornecimento dos documentos originais, atendendo às exigências das perícias do INSS, caso contrário, permanece digital.
🔸Prontuário médico
A exigência de firma reconhecida foi retirada. Agora, bastará uma carta de próprio punho acompanhada de foto do crachá para que o trabalhador tenha acesso às informações.
🔸Dificuldade de compreensão das folhas de pagamento
A partir de agosto, o imposto de renda passará a ser retido no momento do pagamento, evitando descontos acumulados em uma única vez. Além disso, a antecipação salarial será registrada em apenas uma rubrica, o que deve facilitar a leitura e entendimento.
🔸Exame de retorno e faltas injustificadas
O Itaú esclareceu que, ao receber a informação de alta, envia um e-mail ao trabalhador para o agendamento. Os dias entre a alta do INSS e a realização do exame deverão ser abonados pelo gestor. Para evitar atrasos, o banco também enviará notificações 15, 10 e 5 dias antes da alta.
O diretor de Saúde e bancário do Itaú, Deusdeth Amorim, considera que a reunião trouxe retornos positivos. “Os GTs são importantes por serem uma ponte de ligação, por meio do diálogo, entre as questões dos trabalhadores e os bancos. Consideramos que o Itaú trouxe bons retornos e vamos continuar a defender e lutar pelos direitos da categoria, mas sempre primando pelo diálogo direto com os bancos, inicialmente.”